Eu e os livros
21:42
Eu e os livros temos uma relação complicada. Gosto
muito deles, de os ler, mas por vezes sou ausente por largos períodos de tempo.
Eu sei. Sou péssima nesta relação, mas estou a tentar ser melhor. Ora não me tivesse eu proposto a ler mais em 2016! Até já comprei três livros, vejam bem.
Neste início de ano já terminei de ler “O hipnotista” de Lars Kepler, pseudónimo
de um casal sueco (Alexander
Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril), que tem feito sucesso no
estilo policial. Já tinha começado a lê-lo em 2014 mas, lá está, ausentei-me
por volta da página 80 (shame on me!). No entanto decidi agarrá-lo de novo com
todas as minhas forças e na volta foi ele que me agarrou a mim. Cheguei à 560ª página em quatro dias. Adorei! Apesar do final me ter deixado menos entusiasmada do
que em algumas outras partes da história, confesso. No entanto é muito bom na mesma! Não vou spoilar, mas deixo-vos a sinopse
e o conselho de que leiam.
“Erik Maria
Bark é o mais famoso hipnotista da Suécia. Acusado de falta de ética, e com o
casamento à beira do colapso, jurou publicamente nunca mais praticar a hipnose
nos seus pacientes e há dez anos que se mantém fiel à sua promessa. Até agora.
Estocolmo. Uma família é brutalmente
assassinada e a única testemunha está internada no hospital em estado de
choque; Josef Ek, de apenas 15 anos, presenciou o massacre dos seus pais e irmã
mais nova, sendo ele próprio encontrado numa poça de sangue, vivo por milagre.
Nessa mesma noite, Erik Maria Bark recebe um telefonema do comissário Joona Linna solicitando os seus serviços - urge descobrir a identidade do assassino e para tal Josef deverá ser hipnotizado. Erik aceita a missão com relutância, longe de imaginar que o que vai encontrar pela frente é um pesadelo capaz de ultrapassar os seus piores receios.
Dias mais tarde, o seu filho de 15 anos, Benjamin, é sequestrado da própria casa. Haverá uma ligação entre estes dois casos? Para salvar a vida de Benjamin, o hipnotista deverá enfrentar os fantasmas do seu passado e mergulhar nas mentes mais sombrias e perversas que jamais poderia imaginar; o que tinha por difuso revela-se abominável, o que tinha por suspeito surge como demoníaco. Para Erik, a contagem regressiva já começou…
Uma leitura compulsiva carregada
de suspense. Um mistério caracterizado por estranhos e inesperados
contornos.”
Entretanto comecei a ler "O Executor", segundo volume da saga, esperando ser tão bom ou melhor (se é que é possível) que o primeiro.
Beijinho,
Inês


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